quinta-feira, 14 de maio de 2020

PRFoxXx no Youtube

Olá leitores, como não tenho publicado aqui e andei mudando o foco da inserção de conteúdo na Web, agora estou produzindo vídeos e publicando no Youtube.
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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Edital PRF 2018 - Comentários


Infelizmente somente agora pare um minutinho para ler (superficialmente) o edital e comentar. Fim de ano atribulado: curso operacional (2 semanas), depois 2 plantões e merecidas férias. Anteontem voltei à ativa e agora na folga vou gastar uns minutinhos comentando alguns pontos do edital.
Não é uma publicação criteriosa, com comentários conjecturados como de professores de cursinho, até porque não estou mais por dentro do assunto (com o tempo a gente vai se desligando dos concursos), mas acho que pode ser uma pequena contribuição para os fieis leitores do Blog. Vamos lá!


- Cespe: 1º ponto e o mais crucial: existe quem estuda para concurso e existe quem estuda para passar na prova do Cespe. É como tirar carteira de habilitação: você não estuda para aprender a dirigir, aprende a passar na prova! Cespe não é uma banca qualquer, é uma banca que privilegia quem tem boa base, quem tem cultura ampla, que sabe abrir a cabeça para pensar de forma global/complexa. Não basta ser bom, tem que estar acima da média. Não adianta comer livros, decorar jurisprudência (se fosse assim eu não tinha passado no concurso! porque eu não tenho memória e não fazia ideia das profundezas do Direito). Estude o Cespe, estude as provas anteriores, capte a essência do Cespe!

- Escolha de vagas por estado: achei isso uma aberração! Concurso de órgão federal com lotação ao longo do país tem que ser com classificação decrescente de notas para escolha de vagas. E tem outra dimensão da coisa: tem servidor lotado em estado do qual quer sair (no iminente concurso de remoção interna), mas não vai conseguir. Aí chega um recém empossado e já cai num estado para onde abriu vaga e o servidor mais antigo não conseguiu... vai ser chuva de ação judicial! Isso já aconteceu antes, também na PF e deu m*rda.

- prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, de responsabilidade do Cebraspe: vou ser redundante: estude o Cespe! Aprenda a administrar o tempo, não arrisque/saia chutando. Ou sabe, ou não sabe.

- prova discursiva, de caráter eliminatório e classificatório, de responsabilidade do Cebraspe: você não está mais na escola. É redação de concurso; é redação de concurso CESPE! Você concurseiro experiente ainda não aprendeu a fazer redação? É vida ou morte, pessoal!

- exame de capacidade física, de caráter eliminatório, de responsabilidade do Cebraspe: aproveito para expor uma situação recente. Meu colega de trabalho, ex-PM e há mais de 1 ano na PRF estudou pra c*ralho, passou na prova de Delegado da PF e NÃO PASSOU NO TAF!!! Não é possível?! É e é uma coisa absurda pensar que a balança pesa tanto para um lado e falta para o outro. Não existe preparação teórica disjunta de preparação física. Num concurso que tem TAF, é inaceitável o candidato não começar a se preparar antes da prova teórica. Se passar nesta, estará tranquilo para o TAF; do contrário, ficará em cima e não dará tempo de se preparar fisicamente (sobretudo se houver situação de sobrepeso, sedentarismo, etc). O negócio é fazer a nota para passar, pois o TAF não é classificatório. Simples fazer o mínimo, né? Não para muita gente...

- avaliação de saúde, de caráter eliminatório, de responsabilidade do Cebraspe: já vi em concurso anterior candidato/classificado que "deu mole" e presumiu que estava com essa etapa garantida. Não é bem assim. Precisar estar com tudo OK mesmo e provar: faltar exame ou considerar que está com a papelada na mão e deixar de apresentar um laudo de cardiologista, por exemplo: fora!

- avaliação psicológica, de caráter eliminatório, de responsabilidade do Cebraspe: doido é quem não passa no psicotécnico. Com testes disponíveis para download, dá pra treinar em casa (hahaha, eu fiz isso) e não inventar moda na hora da prova. Receita: não inove, não dê respostas extremas, seja você mesmo.

- avaliação de títulos, de caráter classificatório, de responsabilidade do Cebraspe: isso eu achei interessante! Ah, a tão contestada meritocracia. Quem estuda e conquista deve ser valorizado. Quem já exerceu cargo policial deve ser valorizado; colegas de outras forças são bem vindos e trarão uma bagagem cujo incremento na doutrina PRF é positivo.

- investigação social, de caráter eliminatório, de responsabilidade da PRF: Alguém cai fora na investigação social? Somente se mentir/omitir. Quem não deve não teme!

- vagas reservadas aos candidatos negros: 20% serão providas na forma da Lei nº 12.990, de 9 de junho de 2014, e da Portaria Normativa nº 4, de 6 de abril de 2018. Não concordo, mas obedeço leis. Mas como o Blog é meu, eu falo sim: eu acho um absurdo. Concurso é disputa em que todos devem ter os mesmos recursos e condições. Se há algo deficitário na base, não é na ponta que se corrige. Se a educação pública no Brasil é fraca, não é no vestibular ou concurso que deverá haver "compensação". Não existe dívida histórica! Nem todo negro é pobre e nem todo pobre é negro! Sou contra qualquer tipo de cota.

- DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATIVIDADES: realizar atividades de natureza policial envolvendo fiscalização, patrulhamento e policiamento ostensivo, atendimento e socorro às vítimas de acidentes rodoviários e demais atribuições relacionadas com a área operacional da Polícia Rodoviária Federal. Aqui é uma pergunta: é isso mesmo que você quer para sua vida? Está disposto a correr riscoS (no plural, e são muitos) para ganhar um salário defasado e ainda receber ingratidão da sociedade?

- CFP (Curso de Formação Profissional) eliminatório e classificatório: "agora eu vi vantagem". Achei muito interessante ser classificatório (diferente do meu) porque induz o candidato/classificado a se nivelar por cima, a querer mais. Aumenta a pressão, forma polícia mais polícia.


Das disciplinas:


Matérias para fechar com nota máxima. Concurseiro que está na levada do concurso PRF, ainda que tenha desviado para outros rumos há pouco tempo, deve ter isso tudo aqui saturado.

LÍNGUA PORTUGUESA
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL
NOÇÕES DE DIREITO PENAL E DE DIREITO PROCESSUAL PENAL

Matérias para fazer a maior pontuação possível, obviamente. Lembrando que legislação de trânsito terá um peso muito grande; é a polícia RODOVIÁRIA voltando a fazer concurso para polícia rodoviária. Acredito que isso fará toda a diferença, visto que, como já comentei em publicações anteriores, estava entrando teoricão demais e policial de menos. Tomara que eu esteja certo, veremos no Curso de Formação...

RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO
INFORMÁTICA
NOÇÕES DE FÍSICA
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
GEOPOLÍTICA BRASILEIRA
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
LEGISLAÇÃO ESPECIAL
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

Enfim, é isso pessoal, caso eu tenha deixado passar algo que considerem importante, vamos discutir nos comentários ou mesmo faço nova publicação para tentar expor minha opinião. Espero ter ajudado, ainda que com atraso! Aos estudos.

PRFoxXx

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Expectativa do Edital do concurso 2018


Há 1 ano sem publicar, por diversos motivos (que não pretendo esclarecer agora), resolvi entrar aqui hoje e comentar sobre o edital que "está no forno", como disse o Diretor Geral, na sua página do Facebook.
Muita gente me pergunta:
"vai cair física?" Não sei, acho dispensável...
"vai voltar a cobrar CTB?" Tomara! É absurdo e inadmissível que continuem entrando turmas de aprovados sem a mínima "afinidade/familiaridade" com o tema trânsito, pois a PRF é uma polícia que nasceu e vive do trânsito. Precisamos de efetivo que entenda e aceite isso, que não fique de frescura se esquivando de atender um acidente de trânsito e elaborar um Boletim; de gente que não tenha medo de se aproximar de um caminhão, de fazer busca minuciosa em interior de cabine; de um vivente que não se disponha a limpar um número de motor ou chassi para fazer identificação veicular... Enfim, precisamos de candidatos (e depois aprovados) que não ignorem o R da sigla. Somos mais que federais, somos RODOVIÁRIOS.

Ah, aproveitando o assunto, candidato que já está sonhando com patrulha no RJ, subir favela, trocar tiro com vagabundo barricado: esse não é nosso trabalho. Isso é feito excepcionalmente! A demanda é rodovia, portanto, se entrar mais uma turma que reclama de ficar 1h no sol durante uma instrução na Academia (ANPRF - Canasvieiras, Florianópolis), juro que eu desisto de acreditar que a PRF volte a ser polícia... porque se seguir na mesma levada das 3 últimas turmas, seremos extintos!!!



PRFoxXx

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Muletas da discricionariedade

Saindo do plantão ontem, discuti com um colega sobre assunto de serviço e vim embora filosofando com meus botões naquelas 2 horas de viagem que separam o posto de trabalho e minha residência.

O até então 'conflito de pontos de vista' e de posturas nunca foi uma surpresa para mim e acredito que para ele também. Porém essa semana aconteceu algo que eu nunca esperei/quis (apesar de saber do elevado risco de ocorrer), mas chegou o dia. Naquele mote de que a gente só dá valor a uma coisa depois que perde, me senti muito incomodado com o fato de meu chefe imediato ter feito uma norma mais restritiva acerca da execução de procedimentos administrativos no plantão. O incômodo não veio da norma em si (até porque acho ela bem correta e amparada nos instrumentos legais disponíveis na regulamentação interna do DPRF), mas sim pelo fato de ver que foi preciso chegar ao ponto de um chefe local determinar medida mais rígida para algo que até então tínhamos uma "liberdade" de agir. Nessa ótica, abre precedente para que outras normas também sejam endurecidas..
Aí lá fui eu filosofar sobre o bendito "Ato Administrativo Discricionário". Aquilo que um dia já foi matéria de concurso para mim, que não sou formado em Direito, sempre foi um assunto muito claro. Acredito que para qualquer um que comece a estudar hoje, também seja. Inclusive para não começar a escrever essa publicação e ser leviano, dei uma busca rapidinha no Google e achei uma definição simples e direta ao ponto:


"Poder Discricionário - É a prerrogativa legal conferida à Administração Pública para a prática de determinados atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. Sendo assim, tem-se por discricionariedade a liberdade de ação da Administração Pública dentro dos limites estabelecidos na lei. Tal não se confunde com arbitrariedade, que extrapola os limites fixados pela lei, tornando o ato ilegal."



Sinceramente, eu não quis ir atrás de textões tentando mostrar o óbvio, de jurisprudência e qualquer outra firula para esmiuçar o que nessas 5 linhas acima mostra cristalina a definição. Sou leigo (nunca tive a mínima pretensão de ser um "operador do direito"), mas não consigo ver contida nessa definição um poder de "não fazer" dentro da nuvem de possibilidades do Ato Administrativo Discricionário, até porque, para mim, o não fazer pelo simples fato de não fazer injustificado é sinônimo de inércia do servidor público; é afetar o alcance da finalidade do serviço público, que é atender o cidadão que pleiteia (algo plausível, óbvio).


Voltando ao cerne da coisa: tínhamos uma norma interna local que dava certa liberdade de agir quando da execução de procedimentos administrativos; recomendava-se que as demandas externas fossem atendidas preferencialmente no horário comercial, mas não havia impedimento de o servidor o fazê-lo fora desse intervalo; caso houvesse impedimento (manifestamente legal e registrado em documento próprio), estava amparado e todos eram felizes para sempre (rs).

Aí que entra o servidor espírito de porco, com a mentalidade pequena, que c*ga para a coletividade e força a chefia a legislar de forma restritiva. Resultado: hoje estamos trabalhando com uma norma que determina (dever de fazer) que a demanda externa de caráter administrativo DEVE ser atendida a qualquer tempo, não dando espaço para qualquer discricionariedade.

Para que desfrutar da liberdade (liberdade não é falta de limite na Administração Pública) se a gente pode viver no cabresto? Por causa de um e outro que não tem empatia, que são inertes e desrespeitam o objeto da administração pública, o cidadão, estamos nos afundando cada dia mais num ambiente inóspito de trabalho, o que tem diversos desdobramentos negativos, o que, obviamente, é indesejável para qualquer servidor público que ainda acredita que seu trabalho pode ser relevante para a sociedade.

PRFoxxx

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Para não perder o costume

Deixa eu passar aqui rapidamente para dizer que quanto mais a gente afunda, mais parece q o abismo cresce.
A situação não permite sequer que um motivo de desânimo dê espaço para outro.
O Temeroso já falou que vai "cancelar" o reajuste (que ele mesmo avalizou), que vai subir a alíquota da contribuição previdenciária, não há perspectiva de novo concurso (por mais que uns cursinhos vendam fumaça para levantar um cash) e por aí vai...
Ah, pegaram parte do efetivo de várias regionais e levaram para o Rio de Janeiro para fazer média com a imprensa e desfalcaram o já subestimado quadro de efetivo dos estados. Por que digo isso? Não sou "especialista em Segurança Pública - daqueles engomadinhos que aparecem na Globo, mas sinceramente não acredito que o incremento de 3 centenas de PRFs e outros tantos da Farsa Nacional por um período de 180 dias (recebendo diárias - enquanto o governo diz que não tem recursos) resolvam a situação daquela cidade. Não acredito na verdade é que isso sequer chega a ser uma tentativa válida para "ajudar" aquele lugar! Um cenário em que para TODOS os envolvidos o caos é cômodo, acho que falar em evidenciar segurança pública é o exemplo mais clássico (e patético) de enxugar gelo. Se não afetar a raiz do problema (a cultura e a política local), não adianta ficar nessa de mostrar soldadinho de Comandos em Ação passeando de tanque de guerra nas entradas de favela ("comunidade" é o carvalho, é favela mesmo).
As regionais perderam mais do que efetivo (que será removido após o período previsto ganhando "boas?" diárias), mas também viaturas e armas longas. Isso é vexatório! É um esculacho com quem fica, é um preço alto demais para encenar para a opinião pública que o Governo Federal está cumprindo seu papel. Pão e Circo Reload: brasileiro se amarra!
Temer: muito ajuda quem não atrapalha. Pede para c*gar e sai
Sociedade: isso só acontece porque tem plateia. Me ajudem a concluir: a culpa é de quem?
Já sei a resposta: minha, que sou servidor público, conquistei meu cargo e me disponho a arriscar a vida por esses acéfalos que acreditam quando se diz na TV que a folha de pagamento do Executivo Federal é a culpada do rombo nos cofres públicos.
Esse país tem tudo e mais um pouco para não dar certo, pois o próprio brasileiro ph*de o Brasil.

PRFoxxx

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Fora da viatura


Para nós policiais, o melhor lugar é Dentro da Viatura: patrulhando, fiscalizando, combatendo o crime, trabalhando na prevenção de acidentes e ajudando a sociedade.

Para o governo atual, melhor mesmo é estarmos fora da viatura: sem gastar combustível das viaturas, sem consumir água potável e racionando energia elétrica nas Unidades Operacionais.

Não bastasse a porrada na cara quando proibiu o repasse de parte da verba arrecadada pelas concessionárias de rodovia à PRF para manutenção dos postos fixos/compra de material e etc, agora o TEMERoso deu uma punhalada pelas costas quando sem mais nem menos cortou aproximadamente 44% do orçamento do DPRF, que já era minguado.
A TV fica aí de palhaçadinha falando da falta de verba para passaporte, mas aqui o buraco é mais embaixo.
Para qualquer um deve estar claro o intuito do Executivo Federal cortar verbas que fazem sucumbir um serviço essencial a sociedade brasileira: o policiamento das rodovias federais. O Brasil é vascularizado pelas rodovias, mas as federais são como as artérias e veias mais calibrosas. É por onde passam a produção, viajam as pessoas, mas são também os dutos do crime!

Um país que abdica de fazer a prevenção de acidentes de trânsito com a desculpa de que isso é gasto, mas arcará com custos elevadíssimos no sistema público de saúde, não pode ser sério. É incoerente!

Um país que fala em nova Política Nacional de Segurança Pública enfraquecendo sua polícia que mais apreende entorpecentes (uma das que mais apreendem no mundo), não pode ser sério. É irresponsável!


Acorda Brasil!!!


PRFoxxx

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Eu escolho salvar o cavalo

Não pude deixar de "gastar" uns minutinhos pra trazer mais uma reflexão aqui no Blog Dentro da Viatura: vejam o que contém este link Instagram da Luisa Mellll (Pode abrir, não é vírus).

Essa animalzinha, ops, defensora dos animais (termo politicamente hipócrita - e nojento) teve a capacidade de contaminar (se é que isso é compatível com a alienação deles) seus mais de 500 mil seguidores no Instagram com um disparate desses, quando se referia à manifestação que se desenhava em Curitiba no episódio Lula x Moro: "(....) mas já ir com a intenção de machucar os cavalos???"

Não Luisa Mellll, os manifestantes não tem a intenção (pelo menos primária) de machucar os pobres cavalinhos. Eles querem é f*der a polícia! Ainda que para isso eles tenham que atingir os cavalos, pois para esse tipo de gente (não seriam eles os animais da história?) os fins justificam os meios. A INTENÇÃO, Luisa Mellll (sua doente), é prejudicar a polícia, é derrubar os policiais dos cavalos e agredi-los!!!

Não sei o que é pior: se é essa demência em levantar uma bandeira de politicamente correta, ainda que para isso se coloque num patamar de pateta-mor, ou se é demonstrar que não tem escrúpulos, que é desprovida de sentimento humano. Curioso né, pois essas pessoas mais exaltadinhas e militantes pelos direitos dos animais na internet, são as que mais pregam que concomitantemente são "mais humanas" do que aqueles que não "amam" os animais.

O Brasil está se tornando um lugar cada dia mais legal de se viver: o cerumaninho globalizado, antenadão na internet, desenvolveu uma inteligência emocional muito peculiar, a anti-empatia (inventei esse termo agora).

Explico (de forma bem simplória): enquanto a empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, inclusive dos animais (como se sentimentos animais tivessem/conhecessem) e até de bandidos (já que este é vítima da sociedade, pobrezinho); a anti-empatia é a absoluta capacidade de se colocar no lugar de um policial. Afinal de contas, esse imbecil que faz da sua profissão um sacerdócio à coletividade, deve absorver todo o seu ônus, sobremaneira a ingratidão; desta vez, a capacidade de alguém se colocar no seu lugar.

Já pensou se as pessoas começassem a se colocar no lugar do policial, o que ia acontecer? Acredito que viveríamos uma Era de esvaziamento dos quadros das instituições por força das campanhas que esses cerumaninhos fariam na internet. Eu mesmo seria um deles! Hora que as pessoas descobrirem o quanto um profissional de segurança pública sofre, sobretudo pelo dilema de continuar na missão, essas pessoas entenderiam os suicídios, as omissões (e prevaricações), os excessos (não estou justificando) e teriam a certeza de que se essa m*rda está do jeito que está, é porque cada povo tem a polícia que merece.

O que eu ainda estou fazendo aqui? Estou até pensando em usar essa frase no fim de cada publicação minha em vez da assinatura, já que ela se confunde com meu pseudônimo... mas só por hoje vou assinar.

PRFoxxx