quarta-feira, 10 de maio de 2017

Eu escolho salvar o cavalo

Não pude deixar de "gastar" uns minutinhos pra trazer mais uma reflexão aqui no Blog Dentro da Viatura: vejam o que contém este link Instagram da Luisa Mellll (Pode abrir, não é vírus).

Essa animalzinha, ops, defensora dos animais (termo politicamente hipócrita - e nojento) teve a capacidade de contaminar (se é que isso é compatível com a alienação deles) seus mais de 500 mil seguidores no Instagram com um disparate desses, quando se referia à manifestação que se desenhava em Curitiba no episódio Lula x Moro: "(....) mas já ir com a intenção de machucar os cavalos???"

Não Luisa Mellll, os manifestantes não tem a intenção (pelo menos primária) de machucar os pobres cavalinhos. Eles querem é f*der a polícia! Ainda que para isso eles tenham que atingir os cavalos, pois para esse tipo de gente (não seriam eles os animais da história?) os fins justificam os meios. A INTENÇÃO, Luisa Mellll (sua doente), é prejudicar a polícia, é derrubar os policiais dos cavalos e agredi-los!!!

Não sei o que é pior: se é essa demência em levantar uma bandeira de politicamente correta, ainda que para isso se coloque num patamar de pateta-mor, ou se é demonstrar que não tem escrúpulos, que é desprovida de sentimento humano. Curioso né, pois essas pessoas mais exaltadinhas e militantes pelos direitos dos animais na internet, são as que mais pregam que concomitantemente são "mais humanas" do que aqueles que não "amam" os animais.

O Brasil está se tornando um lugar cada dia mais legal de se viver: o cerumaninho globalizado, antenadão na internet, desenvolveu uma inteligência emocional muito peculiar, a anti-empatia (inventei esse termo agora).

Explico (de forma bem simplória): enquanto a empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, inclusive dos animais (como se sentimentos animais tivessem/conhecessem) e até de bandidos (já que este é vítima da sociedade, pobrezinho); a anti-empatia é a absoluta capacidade de se colocar no lugar de um policial. Afinal de contas, esse imbecil que faz da sua profissão um sacerdócio à coletividade, deve absorver todo o seu ônus, sobremaneira a ingratidão; desta vez, a capacidade de alguém se colocar no seu lugar.

Já pensou se as pessoas começassem a se colocar no lugar do policial, o que ia acontecer? Acredito que viveríamos uma Era de esvaziamento dos quadros das instituições por força das campanhas que esses cerumaninhos fariam na internet. Eu mesmo seria um deles! Hora que as pessoas descobrirem o quanto um profissional de segurança pública sofre, sobretudo pelo dilema de continuar na missão, essas pessoas entenderiam os suicídios, as omissões (e prevaricações), os excessos (não estou justificando) e teriam a certeza de que se essa m*rda está do jeito que está, é porque cada povo tem a polícia que merece.

O que eu ainda estou fazendo aqui? Estou até pensando em usar essa frase no fim de cada publicação minha em vez da assinatura, já que ela se confunde com meu pseudônimo... mas só por hoje vou assinar.

PRFoxxx