sábado, 29 de março de 2014

Guerra Civil - Parte I

Um bom texto de um PMRJ narrando seu sentimentos após o ocorrido esta semana no Rio de Janeiro.
Ao ler, transpus todo esse turbilhão de sentimentos para a minha realidade, que vou relatar para vocês em breve. Na verdade já estou a escrever o texto, mas publicarei adiante para que possam fazer o paralelismo entre as situações e ver se chegamos às mesmas conclusões que apontarei.

"Em 48 horas, 4 PM feridos,1 PM Feminina Morta e 1 Masculino. Pra Corporação: Morreu cumprindo o seu dever. Pra Sociedade: eles ganham pra isso. Pra família: um buraco no peito, e muito remédio tarja preta. Pra mim: ódio. Será que só quando uma JUÍZA morre que tem Direito a Matéria Exclusiva no Fantástico? Eis o Monstro que vocês criaram, Direitos Humanos, ONGs que protegem Vagabundo, espero que provem do próprio veneno um dia. A certeza da impunidade, acaba com a nossa esperança de um Rio melhor.
Sofremos tanta cobrança, mas ninguém nos serve de exemplo. Podem dizer que somos truculentos, podem dizer que a bala perdida saiu da arma dos Policiais, podem dar Entrevista nos difamando, mas vocês nunca poderão dizer: Que nos falta coragem pra enfrentar essa merda de Guerra no RJ.
Agora entendo a parte do Hino da Polícia Militar que diz "ser Policial é algo que nem todos podem entender". Pra finalizar, faço um Convite ao Especialista em Segurança Pública: Eu Gostaria de Convidar você a passar uma Madrugada no Complexo do Alemão, já que são chamados de "Especialistas", gostaria de ver sua reação debaixo de uma Rajada de 7.62 m num beco escuro, e gostaria que fizesse um Relatório em 2 segundos.
Pois esse é o tempo que tenho pra identificar se é um guarda chuva ou fuzil, um homem ou uma criança, uma furadeira ou uma Pistola, um Nextel na Cintura ou uma Granada...ao contrário das horas que vc tem dando Replay nas Câmeras de Segurança, sentado no Ar Condicionado."

"Quem poupa o Lobo sacrifica a ovelha"

2 comentários:

  1. É caro colega, talvez se deva tentar outra solução, no país dos especialistas de gabinete e estúdio, dos gestores que nunca viram o combate e discutem alegremente o que se pode fazer para aumentarem seus controles sobre o efetivo e tornando assim a atividade meio mais importante que a atividade fim, discutindo perfumarias e besteiras ao invés de proverem as tropas do que se faz necessário para o desempenho da função, de peitarem o EB no quesito armamento, pra ver se dá ao menos pra empatar com a bandidagem, ficam sim, na busca da sustentação de seus cargos e no no avanço de suas carreiras de seus interesses. Talvez se deva acabar de vez com as polícias opressoras e fascistas e deixarmos as ONGs (tão bem intencionadas!) e os idiotas de carteirinha, cuidarem da Segurança Pública, ou quem sabe até mesmo, entregarmos de vez aos bandidos o controle do Estado, assim, seríamos roubados apenas uma vez e sem violência!

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    1. Desanimar é um verbo que não deve ser conjugado por policiais, camarada... mas as forças ocultas são tão grandes e intensas, que vez ou outra a gente se pega querendo jogar a toalha. Sabe o que é o pior de tudo? A polícia existir em função da sociedade e essa mesma sociedade ser a principal barreira para o bom funcionamento da polícia. De certa forma ela é parcialmente culpada, uma vez que (apesar de a ausência de senso crítico ser produto de uma educação falida provocada pelos políticos perversos) ninguém é tão inútil ao ponto de saber discernir o bem do mal. Enquanto a TV pregar que o câncer do Brasil é a polícia e o povo não puder filtrar isso minimamente, estaremos no limbo, trabalhando contra a correnteza da ingratidão. Mundo de inversão de valores é o que o governo quer, gente burra é mais fácil de manipular; mas nem por isso deixaremos de tentar.

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