É chegada a hora do tão esperado concurso da PRF 2013!
Após um conturbado concurso 2009, que mais pareceu uma novela mexicana e que só se "desenrolou" efetivamente em 2012, começou uma nova etapa nos rumos da Polícia Rodoviária Federal, visto que o novo panorama do DPRF é de renovação do efetivo agregado a alteração trazida pela Lei 12.775/2012, que dá nova redação ao Art. 2º da Lei 9654/98 que criou a carreira de Policial Rodoviário Federal, mudando seu status para Nível Superior, reconhecendo assim a importância do amplo leque de atribuições dessa função.
O novo concurso vem a calhar num momento em que aos anseios dos PRFs da ativa são por melhorias de condições, sobretudo pelo incremento de efetivo, que viria parelho às conquistas de demais recursos, como viaturas e armamento, que de nada seriam válidos/efetivos sem o recurso mais importante: pessoal. Nível superior no papel, exigência de diploma quando da posse/exercício em nada seria levado a cabo se concomitantemente não houver a entrada de pessoal capacitado, com o ideal de fazer essa polícia melhor para termos uma sociedade melhor.
Desde o concurso de 2008 o DPRF tem mudado o conteúdo programático das provas de modo a alinhar as matérias cobradas na prova com o efetivo exercício da profissão. Incrementou, por exemplo, a matéria de física aplicada a perícia de acidentes rodoviários para fazer um ajuste necessário ao atendimento de acidentes de trânsito, cujo trabalho se resume a levantamento de local, danos nos veículos e qualificação dos envolvidos, avaliando dinâmica da colisão inclusive (não confundir com perícia: não há cargo de perito na PRF). Ajustou ainda algumas outras disciplinas de modo a exigir do candidato conhecimentos em assuntos congruentes com as tarefas a serem executadas cotidianamente. Os candidatos contrariados com esse posicionamento da Coordenação de Ensino do DPRF levantaram os mais diversos questionamentos, mas o que vem ao caso é que o DPRF não tem que se adaptar aos candidatos, mas sim o contrário. Quem está de fora, ainda que não aceite, não sabe exatamente como funciona "aqui dentro". Um parêntese: quando eu era apenas um "concurseiro" e ficava a imaginar como seria exercer a profissão tinha uma certa ideia, que mudou quando iniciei o curso de formação, que voltou a mudar quando vim efetivamente para a pista e a cada dia inovações/surpresas acontecem, o que de certa forma torna esse trabalho maravilhoso por não ter rotina/script.
Para o lado prático da publicação, que pode inclusive ter sido tardia, mas resolvi parar um minutinho para escrever a todos os leitores que amanhã (11/08/2013) farão a prova escrita. Não sei se tenho propriedade para falar algo a respeito, até porque não estou vivendo essa realidade de vocês, mas parece que foi ontem que estive aí, sentado em uma cadeira de um colégio qualquer com uma caneta preta de tubo transparente na mão, umas balinhas para distrair/abstrair durante a prova e munido do meu maior recurso: a calma.
Sim, para muitos candidatos o pior concorrente é a ansiedade; muita gente com o conteúdo na ponta da língua, com plenas capacidades de executar uma boa prova objetiva e uma excelente redação, mas que tropeçam num dos grandes gargalos do concurseiro, que é a falta de preparo psicológico. Ansiedade de véspera, pressão psicológica dos parentes/amigos e uma cobrança própria pelo resultado positivo nessa hora pesam absurdamente para o insucesso na tarefa.
Como não passar por tudo isso? Simples, confiar! Confiar em você mesmo, confiar em Deus. Tudo o que é bom para a gente, Ele prepara; só nos é dado o originado de mérito. Se a pessoa estudou, fez por onde merecer essa "recompensa", não há concorrente que tire. Portanto, futuros colegas, amanhã é dia de ir para a prova com tranquilidade (parece fácil quando falo, né?) e "mandar ver", o que tiver de ser, será. Não há nervosismo ou reclamação que fará mudar o seu destino. Chorar não adianta, tampouco procurar culpa em algo/alguém, pois essa hora só depende de você!
Desejo a todos boa prova, pois desejar boa sorte seria mudar a responsabilidade/competência da tarefa a ser executada. Administrem bem o tempo, raciocinem (nem todo mundo tem capacidade de raciocinar em momentos de tensão) e façam por onde voltar para casa com a consciência tranquila por ter feito o possível; a reprovação todos os mais de 100 mil inscritos já tem, já a aprovação será para poucos; estejam entre eles!
Abraços a todos, a PRF espera pelos melhores!
Farei meu melhor. A PRF é um sonho que realizarei. Desta ou de outra vez... Farei minha parte: Estudar e NÃO desistir.
ResponderExcluirAbraços,
Davi Durães
@SagaFederal
Me espera que eu to chegando!
ResponderExcluirPutz!
ResponderExcluirpena que só li o seu texto agora!
Nunca, nunca antes na minha história "concursídica" fiquei tão nervosa quanto hoje. Mãos geladas, coração disparado, boca seca, dormi muito mal (se é que 3 horas de sono é dormir). Mas conforme fui resolvendo as questões, fui me acalmando.
Valeu pelo apoio a quem está do lado de cá. Gostei demais dessa frase: "Tudo o que é bom para a gente, Ele prepara"
abraços
Obrigado pelo apoio. Fiz a prova e creio que tudo dará certo, caso Deus queira.
ResponderExcluirFuturo companheiro de PRF, poderia nos dar algumas dicas para a preparação das demais fases?
Olá Fox, apesar de não ter feito a prova e acredito que isso seja coisa destino. Não era a minha hora. Mas mesmo assim acredito que a persistência faz a diferença. Na época em que foi lançado o concurso estava entrando no curso de formação para tomar posse em outro concurso que fui aprovado. Vieram a mudanças e percebi que esse concurso não era pra mim. Hoje colhendo os primeiros frutos de meus esforços fica mais fácil perceber que quando o concurso é seu ninguém tira. Claro que a gente tem que fazer a nossa parte e com a graça de Deus tudo dá certo. Por isso não fiquei tão triste em não poder fazer a prova, mais percebi que agora tenho mais tempo para me preparar para a próxima. Um grande abraço a você e meus parabéns aos aprovados e que todos fiquem com Deus.
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